Merchant
Meu nome é Roshni Merchant e eu sou Designer Gráfica e Ilustradora/Artista. Eu amo todo tipo de design e encontrar desafios visuais é emocionante. Design minimalista, função na criatividade e pensamento em ação é o que representa o meu trabalho. Eu trabalho nas áreas de design gráfico, identidade de marca, embalagem, publicidade e ilustração.

Se tratando de criação a mão, aquarela é minha ferramenta preferida. Brincar com o imprevisível de cada linha, dá um senso de não saber onde você está indo ou onde chegará. O processo é mais interessante que o resultado final. Eu acho a parte impressa a mais emocionante dentro do design. Tem um óbvio aspecto tangível, e é algo permanente. Ainda me dá arrepios.

Cores. Esse é o ponto inicial da inspiração ou pensamento, e as cores são o que me deixam empolgada para criar alguma coisa. Evoca uma certa emoção e eu tento capturar esse pensamento no que pinto. Eu uso a arte como uma forma de retratar a essência das coisas que não posso ter fisicamente ou coisas que me inspiram; pode ser um lugar que visitei ou uma experiência. A criatividade se infiltra em tudo o que você faz e as ideias surgem quando você menos espera, mesmo enquanto ouve uma música ou assiste a um filme.


Como designer/ilustradora, nada me empolga mais do que ver uma ideia tomando forma, se transformando em algo que se alinha ao seu uso final. Quando você olha para algo e consegue ver o processo e não apenas o resultado final, você tem uma apreciação mais profunda. Uma coisa que eu acho mais inato à criatividade é a observação. Rascunhar ideias frequentemente e desenhar ajuda a traduzir meus pensamentos em pequenos momentos visuais. Eu sempre carrego comigo um pequeno caderno para escrever minhas ideias e pensamentos, antes de transformá-los em visual (você nunca sabe quando uma ideia irá surgir). Após muitos rascunhos a lápis, eu sei que estou um passo mais próximo do que eu havia imaginado.

Além de colocar meus pensamentos e ideias no meu sketch book, o que eu acho que ajuda muito é fazer um mapa mental com palavras e frases que vem como conceito. Exemplos visuais e um mood board ajudam a ter uma clareza da linguagem visual ou da direção a seguir.
No meu trabalho pessoal, o mais natural para mim é desenhar rostos. Eu sempre gostei de desenhar olhos e eu costumo desenhá-los nos meus sketch books. Para mim, o ponto focal do rosto tem que ser os olhos. Eu amo me comunicar pelas cores também. Eu acho que é uma linguagem que posso desenhar instantaneamente e consigo expressar um pensamento ou sentimento através disso.


Eu acho que a mudança do trabalho digital para a criação a mão. Trabalhando com vários estúdios de design eu perdi um pouco a mão para a ilustração. Assim que voltei a desenhar e pintar a mão, eu senti isso mais pessoal e tentei incorporar mais ilustrações a mão no meu trabalho como designer.
Eu acho que tem muitos artistas que me inspiram em termos de pensamento e como eles conversam comigo. Para nomear alguns: Frida Kahlo, James Jean, Audrey Kawasaki, Malika Frave e Paula Bonet. Visualmente minha inspiração vem do Wes Anderson e seu estilo característico de narrativa visual e suas cores fantasiosas.

Não, realmente não.
Eu diria cores, e a ideia de comer uma tigela de noodles na chuva.


Encontre o seu “ponto de incomodar”. Tente trabalhar com coisas que você encontra dificuldade, saia da sua zona de conforto. Inspiração pode vir dos lugares menos esperados.
Recentemente eu finalizei um projeto de branding para um restaurante no Qatar que foi emocionante. Além do design, ilustração e aquarela, estou explorando meios tridimensionais e trabalhando em produtos com a minha linha visual.