Oliveira
Atualmente tatuadora, sou uma mineira cristã e casada. Motivo de muitos "sustos" quando digo que sou uma dessas coisas com apenas 22 anos, e um rostinho de 13. Comecei a me aventurar no lápis bem nova, sorte de ter pais artísticos, e numa série de descobrimentos, há 1 ano e meio me descobri no mercado da tattoo e não poderia estar mais feliz!

Trabalho também com fotografia, mas gosto mesmo é da aquarela e de furar umas peles!
Se hoje eu crio, é porque Deus criou primeiro. Acredito que essa tem sido a fonte de toda inspiração: as plantas, os animais e todo ser que respira. Toda arte que habita na terra em formatos e texturas encantadoras, que eu amo reproduzir no papel ou na pele.



Muito suor e dor de cabeça, haha! Acredito que todo meu processo envolve alguns anos de estudo prático, e muita observação.
Pesquisar conteúdo e ter muitos artistas como referências para me guiar.


Atualmente amo sair pela rua fotografando plantinhas e florzinhas que não sei o nome. Estou criando meu próprio banco de imagens para criar composições e alguns trabalhos florais.
Se manter criativa, para mim, é manter o combustível sempre ligado! Estudando, pesquisando, praticando.
Sobre as tatuagens: amo todas.
Sobre os primeiros desenhos e pinturas: eterna gratidão por terem me levado até aqui.
É difícil escolher um só, porque por mais que algum não me agrade em específico, ele acabou mudando todo o percursso dos outros.
É o que sempre digo: meu melhor trabalho é o que ainda vou fazer.





Acredito que para o começo da trajetória como tatuadora foi muito importante o apoio da família e dos amigos próximos, meus eternos cobaias que carregam meus primeiros erros na pele.
Atualmente sofro um pouco com a excessiva imagem que temos ao ser expostos nesse mundão da internet; as pessoas gostam de jogar palavras sem saber exatamente quem estão atingindo. Mas creio que isso tem me fortalecido de alguma forma em fazer o que creio com todo amor e dedicação.
Ah, é tanta gente! Mas citarei dois nomes que fazem meus olhos brilhar: Agnes Cecile e o tatudor coreano, Doy.


Sobre a mulher se expressar livremente, infelizmente sim, meu coração dói ao pensar que existem mulheres hoje no oriente médio que simplesmente não podem se expressar.
No entanto, no meu trabalho ou na minha vida, nunca senti isso.



As pequenas delícias que Deus me proporciona: o maridinho, a família, poder viajar, tomar um açaí com os amigos.
Acho que a dica vai sem gênero: crie, e mostre pro mundo! Invista nos seus sonhos. Dá muito trabalho, e acaba virando trabalho mesmo. Tem dor e tem alegria demais. Ser fonte de inspiração acaba virando a coisa mais inspiradora para o seu trabalho.


Por enquanto, quero focar nos meus clientes e oferecer o meu melhor para que eles eternizem suas histórias na pele.