Cubinhetz
Sabe aquela história de questionarmos uma criança para saber o que ela quer ser quando crescer? Escutamos astronauta, bailarina, bombeiro, advogado...A minha lembrança é de dizer que seria arquiteta. Como toda criança eu gostava de brincar de casinha, mas a minha parte favorita na brincadeira era montar a casa em si. Lembro de montar casas de boneca com caixas de sapato e a parte mais legal era desenhar as estampas que enfeitariam a cama da boneca e de que cor ia pintar o papel de parede de cada uma das casas.
Acredito que tenha surgido daí a frase da minha mãe de que eu tinha “pinta de arquiteta” e, com isso, influenciado a escolha do meu rumo profissional porque nunca me imaginei fazendo outra coisa da vida.
As aulas de Educação Artística sempre foram as minhas prediletas. Fosse através de cores e formas pintadas nos desenhos ou na concepção de maquetes e cenários que pudessem ilustrar de maneira bem criativa algum tema que seria estudado durante as aulas.
No Ensino Médio fiz curso técnico de Design de Interiores, que além de ter me dado uma base muito grande para a faculdade de Arquitetura, também me apresentou o universo da História da Arte, que se tornou minha maior fonte de interesse e minha grande paixão.
Estagiei em diversos nichos de arquitetura enquanto estava na faculdade até que encontrei aquele que mais se encaixava com o que gostava de fazer: projetos comerciais com foco no varejo. Penso que o interesse por essa área esteve atrelado ao dinamismo e a possibilidade de criação de projetos lúdicos que o varejo proporciona. Estou nessa área há 10 anos, sendo os últimos 4 em meu próprio escritório.


