Barth
Meus pais eram artistas e tinham um ateliê onde eu passava as tardes da minha infância e parte da adolescência. Sempre gostei de arte.
Comecei minhas atividades artísticas em 2005, após me formar em Comunicação Social, estudei desenho e escultura, além de cursos livres de Arte Contemporânea. Realizei exposições individuais e diversas exposições coletivas. No exterior, participei de mostras em centros culturais e galerias nos EUA, Espanha, França, Itália, Taiwan e Colômbia. Ministrei cursos e palestras sobre arte pública, processo artístico, desenho e escultura. Participei de publicações como as revistas Juxtapoz (EUA), +SOMA (BR), G.O.B (EUA), Clam Magazine (FR), Amelia's Magazine (UK), BIG-SUR (AR), Revista Vista (BR), Moloko (RU)... Além dos livros, Magia & Mística: Arte Contemporáneo - JellyFish Editorial (AR); Xirogravuras e dos Monstros editados pela Choque Cultural (SP). Trabalho com ilustração e arte aplicada para marcas e clientes como: Adidas, Toddy, Fórum, Melissa, Riachuelo, Absolut, Zapatilhas Puro (AR), Alcaçuz, Redley, MTV, AMP, Itaú Cinemas, Maiojama, Rossi, Claro, Element BR, Johnson & Johnson (Band-aid), Santander Cultural...

Desenhos, pinturas, murais, esculturas, às vezes colagens, instalações e intervenções urbanas.

Tenho uma motivação geral que é crer na arte como a mais legítima expressão da condição humana e, justamente por isso, aquilo que de fato nos torna humanos. Para mim, funciona como um escape ao modo de vida mecanicista, materialista e estressante das grandes cidades. Me inspira o imaginário folclórico e popular, arte naif... Curto referências eruditas também e de misturar tudo. Tenho fases, me inspira fotos antigas de família e pessoas exóticas/estranhas, postais de viagens, a natureza, culturas antigas, principalmente o mundo oriental. Tenho muitos livros e pesquiso também pela internet.


Gosto da maneira de criar dos surrealistas, que trabalhavam muito com o mundo onírico, e com o fluxo livre de pensamento e do automatismo psíquico. Admiro artistas como a cineasta experimental Maya Deren, por exemplo.
Muita pesquisa + ócio criativo.
Os mais difíceis e os que dão mais liberdade.
Eu passei por várias fases, algumas mais legais que outras, mas eu gosto de olhar pra frente. Mas ter sido uma das 3 pessoas no Brasil para a campanha da Nike das olimpíadas talvez tenha sido bem legal.
Representado o Rio Grande do Sul para ilustrar um tênis para a Melissa também foi incrível.


No meu trabalho eu não sinto, talvez exista em outras áreas como a performance quando o corpo é o instrumento de trabalho.
Ter amigos, viajar, amar e ser recíproco, ver a minha filha crescer…

Eu acho que vale para qualquer pessoa, não somente mulheres, acredito que fazer o que se gosta com paixão e dedicação. Não fazer pelo dinheiro, porque é consequência.
Tenho alguns projetos, uma exposição marcada em Portugal em Dezembro e um painel que vou pintar no MAM- RJ em Outubro.
